Homenagem à um amigo

Olá aos que estão lendo este humilde e iniciante local para extravasar as coisas que rondam minha cabeça vez ou outra. Como é minha primeira postagem eu decidi fazer uma breve prévia de como eu sou, através de algumas poucas linhas.

Me chamo Tadashi Gabriel Nishihira Katsuren, e moro em Campo Grande, MS. Um lugar bem pequeno, mas onde nasci e onde vivi as melhores épocas de minha vida. Atualmente estou no terceiro ano, mas não sinto empolgação nenhuma para vestibular, talvez porque meu sonho e minha meta sejam diferentes, neste sentido. Sou sonhador e criativo, espero eu. Dizem que sou chato ás vezes, e também tenho dois sérios defeitos. O primeiro deles, para falar a verdade, eu considero como vantagem. Mas outros dizem que é defeito, falo do meu Orgulho. Aquele que me faz ficar com o nariz empinado sempre que ouço elogios, embora tudo que saia da minha boca seja um "Que isso, não sou tudo isso!". Pessoas dizem que orgulho demais faz mal, e eu, sinceramente não sei o quanto de orgulho eu tenho. E nem sei se isso faz mal ou bem para mim. Gosto de conviver com amigos, sempre desejo estar perto deles, e junto deles revelo como realmente sou. Diferente do eu que as pessoas que não me conhecem pensam que eu sou. Rio alto, e faço piadas sem graça, quem não faz? Mas, mesmo assim, acho que sou um pouco diferente das outras pessoas. Claro, todos são diferentes uns dos outros, mas a minha mente, meio que se desvia por completo de como as outras pessoas pensam: Digamos que eu só vejo o que eu quero ver. Pessoas diriam "Todos só vêem o que querem." Mas eu penso diferente, pois caso algo interfira naquilo que só eu quero ver, eu simplesmente o tiro do caminho e continuo naquela visão. Enquanto as outras pessoas, interpretam este incomodo de uma maneira que lhes agrada. Talvez seja por isso que eu esteja acostumado com pouco, mas que, quando abusam demais da minha humildade, eu exagero na minha defesa.

Falei tanto, que acabei esquecendo do meu outro defeito, certo? Só falei do orgulho. Mas existe algo ainda pior. Eu, Tadashi Gabriel, tenho o sério problema de fazer as coisas que eu quero pela metade. Estudar pela metade, Escrever meu livro pela metade, Tocar gaita pela metade, Treinar minhas mágicas com cartas pela metade. E assim vai. Vi esse sermão num animê(Desenho animado japonês) que assisti dias atrás, e achei que se encaixava perfeitamente à mim. No momento, estou fazendo de tudo para tentar arrumar este defeito, é o grande desespero de minha vida. De modo que não conseguirei viver bem, nem cumprir nada que desejo caso eu ainda tiver isto comigo.

Bom, finalizando esta primeira postagem, dedico-a à um amigo do colégio, que, sem notar, me ensinou grandes coisas de um modo muito simples. Rafael Takaoka, com a alcunha de Beiçola. Me passou, com o sagrado e divino Pen Drive, diversas séries de animês. Algumas, com as quais eu chorei tanto que quase me desidratei. Vendo-os eu aprendi meu sonho de vida: Tocar o coração das pessoas. Pois desejo, algum dia, poder fazer algo, que toque o coração das pessoas como os criadores daqueles desenhos animados fizeram comigo. Foram diversas as séries, e diversos os motivos de choro. Sim, eu choro demais. Até exageradamente. Mas enfim, como a postagem é dedicada à este grande amigo. Finalizo a postagem com algo que ele escreveu. Ele, que tem uma mente mais anormal que a minha.

" Porque temos tanto medo da solidão, se desde o momento em que nascemos estamos sós? Não é o medo de estar só, que faz com que superemos nossos sentimentos de timidez para mostrar nossa verdadeira personalidade? Então não há razão para temermos algo que nos liberta. Mas, mesmo sabendo disto, ainda a tememos.

Seria o medo de estar só, ou seria o medo de que não exista alguém que nos proteja, o verdadeiro motivo atrás de tudo isso?

Nascemos sós, morreremos sós; O que fará diferença no final é o que fazemos em nossas vidas. Mas, e quando a vida não faz sentido e a solidão é nossa única companhia? Afinal, a solidão é a corrente que nos prende à escuridão. Ou a corrente que nos impede de sofrer? "