segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Última Vez



“Vai-te”, me dissera, “leva seu destino”, só uma vez;
Fraterno, o abraço me fizera a vida.
Digo, certo, não saber, do fundo de minha (in)sensatez,
Como e tanto a voz por mim se fez acolhida.

Foi em marrom outonal, bem lembro.
E, da secura de uma desperdiçada transparência dos olhos,
vi ali a cura de qualquer ferimento.
Passos de firmeza, de alma hesitante, sem remorsos.

Já de longe, a alma fez tremer.
E meus passos se projetaram de volta, só no meu coração.

4 comentários:

  1. Muito legal Tadashi... Seria um despertar para a vida? Ou um atirar-se para os problemas e as alegrias da vida?
    Dá pra imaginar muitas coisas...

    ResponderExcluir
  2. Oi.
    Primeiramente, obrigada pela visita e pelo comentário no meu blog. =)
    O seu é muiiiiito bom! De verdade, gostei muito.
    Quisera eu saber fazer um poema como esse seu.

    ResponderExcluir
  3. Tadashi, meu mais nobre amigo de embalos virtuais que nos rendem cultura e admiração pelo brilho intenso de uma mente pensante...

    Tu és formidável!

    Eu, sempre te aplaudindo de pé (plac, plac, plac, plac.....plac, plac, plac)

    Parabéns pelo poema!

    ResponderExcluir
  4. Tadashi, que belo poema! E a imagem se encaixou perfeitamente com o texto, pude imaginar o marrom outonal nessa ruazinha! ;)
    Parabéns pelo texto :D
    Beijo ;*

    ResponderExcluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...