sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Postagem de Fim de Ano

Leia acompanhado de silêncio e calma


I Sobre fatos passados. Sobre a falta dos olhares certos.


Folheando um antigo álbum,

Disse, em voz baixa, “obrigado”.

À pessoa que vive sempre

em meu coração

Por sempre me encorajar.




As pessoas que estão lendo este escrito provavelmente me conhecem, me tem como amigo, como parente, como uma pessoa que não passa despercebida. Grande maioria de vocês, amados parentes e amigos, já traçaram ao menos uma linha na minha vida. Já fizeram algo que me agradara, ou mesmo algo que alterou minha personalidade ou meus atos. É justamente por esta capacidade mágica que todos nós temos de moldar, de dar vida, de dar serenidade àqueles que nos cercam, que novamente decidi escrever sendo apenas eu – não um narrador de contos, não um poeta de meia-pataca –, só o Tadashi; com o claro intuito de brotar em vocês um sentimento que, só agora, eu notei em mim.

Por tantos anos, vivenciei o que, acho eu, qualquer garoto pode ter vivido; estudava – e dormia, como dormia! – no colégio; ia para o clube com a empolgação de poder encontrar toda a galera; ria desgraçadamente de fatos tão simplórios, e nem por isso indignos de risadas alheias; ajudava meus pais com os serviços da feira e visitava a casa de meus avós. Eram segundos, minutos, horas e dias que passavam tão rápidos por meus olhos; fatos bobos que eu nunca pensei que pudessem ser dignos de sequer uma linha de minha capacidade de expressar com letras.


Mas o destino me guardou inúmeras surpresas.


Repentinamente, uma carteira no fundo da sala, perto de dois caras estranhos me fizeram extrema falta. Repentinamente, uma conversa de casualidade se tornou rara. Repentinamente, as risadas intensas eram escassas. Repentinamente, o ato de ajudar na feira ganhou uma importância e um significado tão superior e nobre. E, repentinamente, visitar a casa de meus avós, me serviu como berço de nostalgia, novos olhares e, às vezes, até de amarga mágoa. Percebi que os fatos espontâneos nunca recebem, e talvez nunca receberão, seu devido valor.

E nem devessem receber; como se, por serem assim tão rotineiros, tornassem-se assim tão especiais. Cravei na minha alma o valor inestimável de uma memória da nossa vida, num álbum guardado no fundo do nosso ser, no antro da nossa existência. E isso raramente vai mudar, os segundos mágicos continuarão a nos passar sem os olhares atentos. Contudo, acho que o fato de saber – depois, bem depois – que eles foram únicos e insubstituíveis, estes atos sim se caracterizam pelos olhares certos. Quem sabe, basta apenas uma reflexão de poucos minutos, como a que faço agora, para notar isso.

Portanto, eu deixo aqui o quanto eu gostaria que estes momentos chegassem até vocês. Que meus sentimentos, tão parcos frente a todas as minhas vivências, consigam atingir o coração de vocês, mergulhá-los numa nostalgia simpática. E como eu dou risada lembrando de uma gordisse minha, ou me empolgo lembrando de um treino pesado, porém descontraído; que vocês consigam o mesmo. Que suas lembranças dêem ao silêncio desta calma leitura, tudo o que for necessário.


E, caso desejarem, deixem ali, para trás, uma pequena lágrima. Um preço bobo para rever, com intenso sentimento, tudo aquilo que já fora considerado simples, e agora vale tanto.






II Sobre sorrisos e derrotas. Sobre choros e vitórias.


Tanto no sol, quanto na chuva;

Consigo lembrar daquele sorriso.

Memórias estão remotas

e desbotadas,

Mas, se eu procuro,

seu vulto ressurge.

Fazendo-me derramar lágrimas.




E será; caro amigo, querido parente ou agradável conhecido; que você consegue resgatar do fundo do baú seus piores choros? Os marcos que eles fizeram na sua vida? Será que a tola mente humana não limita as imagens gravadas?

Nunca haverá uma última derrota ou uma vitória definitiva, você voltará a sentir o peso que é a tristeza, você voltará a sentir-se aliviado após a conquista. Este ano, eu pude notar, pesadamente, como a minha irresponsabilidade pesara sobre aqueles quem eu mais prezo. Como um fracasso bobo – bobo comparado à magnitude que sua vida torna-se –, que é entrar na faculdade, é sentido, não por mim, mas por aqueles que me cercam.

Tomei-me de arrependimentos e de incessantes “E se...”. E, realmente, e se eu realmente tivesse me dedicado aos estudos? E se passasse na faculdade? E se meu avô pudesse ter me visto como um acadêmico? O choro já me foi inevitável, a tristeza fora limitadamente incessante. Tanta, que mal pude ver um outro lado: E se eu não passasse, como seria? Adentrei o cursinho, e lá aprendi muito mais que matéria. Muito mais do que datas e nomenclaturas. As amizades formadas ali, os risos das pausas das tardes de estudo, tudo isso me valeu. Me mostrou que a vida havia escondido, bem escondida, uma pequena caixinha de felicidades.


Hoje, eu me torno para as perdas mais importantes que já me ocorreram.


E, diante delas, eu busco uma real forma. Um sorriso que os dias me esconderam. Realmente, uma ou outra coisa eu pude notar. Aprendi a valorizar, aprendi a crescer pelos outros, aprendi a avançar, mesmo que em passos lentos. É algo pouco, algo que ainda não me preencheu por inteiro e ainda me deixa com as mágoas passadas. Mas eu sei, sei bem, que ainda está lá, uma nova caixinha. Algo guardado para mim, e que eu só poderei abrir quando minha alma estiver pronta.

Quando o momento chegar; primeiro, eu chorarei pelo passado, agradecerei pelo passado, sorrirei para o passado, compreenderei o passado. E então, de cabeça erguida, de peito inflado; empreenderei os passos para o que eles me deram. O caminho para se seguir.


Pude notar que o Destino nunca vai ser o que você previu. Que ele sempre te surpreenderá.

Agradavelmente. Desagradavelmente.

Num vulto eu notei que o passado foi bom, foi ruim. E que eu sinto falta de tudo. Mas também já sei que o futuro também vai ser bom, vai ser ruim. E eu o temo por ainda não ter chegado. Encontrei, esse ano, os maiores medos da minha vida. Eu vi amizades que achava inquebráveis, se partindo por pura besteira, ou pelo simples passar do tempo com uma distância entre as almas. E meu coração teve suas desesperadas tentativas de querer fazer algo, hoje eu me arrependo por não ter seguido estas súplicas de meus sentimentos.

Amigos, vejam em volta. Será que todas essas lembranças boas, essas tentativas de previsões para o futuro; são moeda de troca tão simples para um mero desentendimento? Não seria uma queda, o melhor momento para verem se estão andando corretamente? Uma segunda, uma terceira, uma quarta chance sempre são possíveis. Eu? Eu apenas gostaria que, memórias tão remotas e desbotadas, não sejam vistas como um vulto para se derramar lágrimas.



III Sobre as pessoas. Sobre impressões e pensares.


Rezar à primeira estrela,

acabou tornando-se um hábito.

Entre os céus do entardecer,

Procuro você,

dentro do meu coração.




Hoje, agora, nestes meus últimos meses; eu finalmente tive algo para o qual me orgulhar com razão. Eu percebi que, mais importante que impressões e pensares, sempre estará a realidade. Que, mesmo que eu taxe alguém como chato, que eu diga que alguém é estranho, que alguém não presta; há sempre a realidade. E a realidade não pode ser questionada. Hah, Ele só faz merda. Ou, Quando isso afundar, a culpa é sua. São pensamentos que eu decidi tentar evitar.

Eu notei que por mais que alguém esteja fazendo algo errado, muitas vezes, ela o faz tentando fazer o bem. Pensando que faz o certo. Que, talvez por um raciocínio errado, ela entristeceu alguém. Há pouquíssimos motivos para se criar inimigos; e as inimizades, geralmente são tão artificiais que um simples passar de tempo, ou dois minutos de conversa, as desfazem. E, quando você olha para trás, você acaba pensando: É, eu fui tolo. É, eu realmente poderia ter feito isso de uma forma melhor.


Contudo, nunca faltará tempo para se consertar um erro.


Existem momentos em que engolir o orgulho e trocar um olhar mal-encarado por um sorriso e um “Ei, que tal a gente tentar fazer isso certo dessa vez?”, surtem muito mais efeito. Rezar para a primeira estrela como um hábito é um literário modo de dizer que você deve expressar seus desejos por atos, e não por pensamentos. Porque, procurar entre os céus do entardecer por algo que está dentro de seu coração, é algo tão difícil que raramente atingimos.

Tão duro, que é, realmente, o que causa estas tantas brigas e desentendimentos sem final feliz.


Este ano, eu vi gente tão próxima de mim discutindo bobeiras. Talvez essas bobas contrariedades de idéias sempre aconteceram, mas só esse ano eu pude notá-las com mais clareza. Vi eles apontando os erros entre si, tentando botar a culpa no outro e conter a razão para si. E nunca me doeu tanto ver, no meio disso, os que se machucam sem querer, por simplesmente observar. Não perceberam, tão facilmente, que acima de atos errados e de errados comportamentos, todos se movem para um bem em comum.

Que todos ligam para as mesmas coisas. Que, sobre tanta discussão boba que nada gera além de mais desavenças, existem os laços fraternos. Que eles nasceram e cresceram como pilares, pilares que sustentam algo tão bonito que é a família ou um grupo de jovens. Nunca antes eu pude perceber que, trocar palavras agressivas ou palavras contidas por palavras amáveis fosse tão importante.



Hoje, eu me orgulho de tentar dividir minha amizade com o máximo de pessoas possíveis. De tentar mostrar para os outros, através de minhas Rezas para as primeiras estrelas, que por trás de impressões e pensares, geralmente existem boas pessoas.







IV Sobre o futuro. Sobre vida e morte.


Tanto na tristeza,

quanto na alegria;

Costume lembrar-me

daquele sorriso.

Vou vivendo com a esperança

de encontrá-lo,

Um dia, quando você me avistar,

do seu lugar.




Eu ainda me pego pensando sobre o que vai ser do meu futuro, e costumo compará-lo com o que eu imagino ser meu futuro e o que eu desejaria que fosse meu futuro. São três modos de pensar, que, eu garanto, serão sempre bem diferentes um do outro. Como sempre, brota-me um sentimento de medo. Afinal de contas, quem nunca teme o desconhecido?

É hipocrisia dizer que não. Talvez ignorância. Contudo, algumas coisas já estão lá, prontas para mim. Existem certos sentimentos que conseguem quebrar a barreira do tempo, coisas que vão te manter no seu caminho. Coisas que aconteceram, hoje você sente as consequencias de terem acontecido, e sabe que, futuramente, continuará a sentir.


O fato é que o futuro nunca acabará.


E, no fundo, você espera pelo dia tão idealizado por você. Eu, ao menos, ainda aguardo alguns momentos, alguns que eu torço para que aconteçam. Isso é o que chamamos de Sonho. Eu já tive, sim, a oportunidade de encontrar várias pessoas, com vários sonhos. Alguns tão simples, e outros, tão grandes e poderosos. Mas, nunca, descartáveis. Desistir de um Sonho é quase como deixar de lado uma parte de sua alma, uma parte de seu ser.

São minhas esperanças para o futuro que me moldam adiante. Mais que o medo, eu notei o quanto é necessário haver a expectativa pelo que irá bater na sua porta. Porque, cedo ou tarde, você já bem sabe que a única certeza absoluta virá, com braços gelados e aconchegantes, te levando deste mundo para algum outro lugar. E isso não pode ser encarado apenas como um terror.


Também, e mais importante, isso deve ser encarado como uma premissa, uma motivação para você, ainda mais, buscar por aquilo que procura. Não, eu não digo para você largar sua vida e todo o resto e correr atrás dos seus sonhos loucamente. Mas, digo que, parar de procurá-los devido ao seu grau de dificuldade, é extrema tolice.

Uma pessoa de grande valor partiu de minha vida, e para eu continuar vivendo na esperança de encontrá-lo, eu só preciso persistir na minha caminhada. Eu começo a notar que sempre haverá algo daqueles entes amados naquilo que alcançamos, esta é a forma de encontrá-los no futuro, nos atos rotineiros e nos atos marcantes. Essa é uma hora de se agradecer. Um momento em que você percebe que seus Sonhos, na realidade, não são só Seus. Que eles são idealizados por você, contudo, recebem sustentação de todos a sua volta.


Nunca deixarei as conquistas de lado. Sejam as que já vivenciei, as que vivenciarei ou as que estou vivenciando. Tudo isso para que, um dia, quando você me avistar, do seu lugar, eu saiba que deixei para trás apenas sorrisos, risos e sonhos concretizados. E para que, de lá, eu possa observar meus amados; tanto na tristeza, quanto na alegria.








V Sobre amizades. Sobre familiares.


Tanto no sol, quanto na chuva;

Consigo lembrar daquele sorriso.

As memórias estão remotas

e desbotadas.




Novamente, eu tentei me recordar de todos os amigos que eu já tive; novamente, eu percebi o quão árdua é esta tarefa. E também o quão difícil é definir um amigo; seria ele apenas aquele cara de uma ou duas conversas confortáveis? Ou seria ele aquele rapaz de anos à finco bem ao seu lado? Dizem que amigos são aqueles que o acompanham nos bons e maus momentos. Eu, já começo a duvidar disso. Divido sorrisos, divido memórias com pessoas que só me conheceram na felicidade. Não as culpo por isso, eu gosto de reter meus problemas, de guardá-los só para mim. E, mesmo assim, elas continuam lá, me dando risadas, me dando momentos tão felizes e recordáveis.

Eu noto como minha vontade de ajudar aqueles me cercam já me dera tantos bons amigos. E como uma simples música bem cantada às vezes nos instiga a coisas tão maiores. Nestes momentos, noto que não é o tempo que faz uma amizade. Talvez, nem mesmos as conversas. Aquilo que realmente monta os laços tão fortes com aqueles a sua volta, é um simples tocar de almas. Uma relação que vai bem além de materialidade.


Consigo lembrar daquele sorriso. Consigo lembrar daqueles bons momentos juntos. Ou, simplesmente, consigo lembrar daquela pessoa. Muitas vezes, isto basta como um consolo; saber que tanto já se passou e que talvez tanto ainda está por vir. Queridos amigos, já pararam para perceber como que, muitas vezes, ao chegar no clube, a recepção é sempre tão calorosa? Da próxima vez que entrarem, notem. Notem como os atos corriqueiros podem se tornar tão importantes. Como um simples “Olá!” algum dia pode te fazer uma tremenda falta.

As pessoas não deviam viver no passado, é suficiente viver no presente. O fato de eu estar viva é uma coisa tão encantadora e maravilhosa que me faz querer viver mais e mais. São frases que eu retirei do Drama Japonês Ichi Rittoru no Namida, ou, em português, Um litro de lágrimas, baseado em fatos reais. São frases ditas por uma pessoa que tinha deficiências físicas extremas, por uma pessoa que já sabia que sua doença não tinha cura, e que ela só se degradaria mais. E mesmo assim, a força dela é tanta que me fez retratar aqui um pouco disso.

Será que realmente é preciso reclamar tanto das coisas erradas, quando existem tantas coisas certas perto de você?



Da última vez que escrevi algo desse estilo eu falei bastante sobre minha família. Sobre uma variabilidade de coisas enormes que pensei sobre eles. Agora, eu apenas deixo aqui uma pergunta: Você está dando a eles o devido valor? Às vezes fica fácil criticar essas pessoas tão próximas por um pequeno deslize, por um ato que você declarou como errado ou por uma atitude rígida demais frente as suas ações. Mas isso importa?

Eu aprendi muito nesse último ano. Talvez por ser o único neto que ainda está próximo da minha avó. Talvez por notar cada vez mais o quanto meus pais se sacrificam por mim. É apenas uma questão de pensar um pouquinho que você nota estas coisas todas.








VI Sobre vocês.


Por sentir a falta de você,

Ainda derramo lágrimas.

Por querer encontrá-lo,

Ainda derramo lágrimas.




Esse ano, meu avô faleceu. Talvez seja ele a figura de quem mais me lembrei durante cada palavra que escrevi nestas seis páginas. Sempre que precisar, me chame. Foi isso a última coisa que ele me falou, alguns dias antes. Eu guardei essas palavras pra mim, por elas representarem uma dantesca relação de coisas que já passaram na minha vida. Mas, eu percebi que, só guardá-las, não é o suficiente. Essas letras tão simples, ditas num português difícil de ser expresso, exemplificam o quanto essa pessoa tão importante para mim era para aqueles a sua volta.

De sorriso simpático, De criatividade gigante, De espírito livre.

Agora, bom, é isso que tento passar para vocês.

Cada um destes capítulos foram feitos com todo o meu capricho, tentando expressar em palavras cada parte de meus sentimentos, tentando, ao menos um pouco, mostrar que a vida às vezes é muito mais do que parece ser. Ou que ela pode ser muito mais do que ela está sendo. Disse e repeti inúmeras vezes o quanto engolir o orgulho e aceitar as pessoas, às vezes, pode ser gratificante.


Contudo, este não é um escrito só meu.


Conto quantas vezes eu já pude dar risadas com amigos de anos, quantas vezes eu já tive de consolar uma amiga com problemas, quantas vezes conversei com amigos entre uma música e outra, quantas viagens já realizei para a casa de minhas tias e, até, quantas vezes já comi o bife à milanesa da minha avó. Novamente, minha capacidade matemática não chega aos pés dos atos que já vivenciei. E tudo isso, porque vocês estavam lá. Tudo isso porque, às vezes uma simples troca de palavras já me arrancava um sorriso; ou um treino físico de matar me fez gargalhar de minha própria resistência. E tudo isso, porque vocês estavam lá.


Caso vocês tenham recebido estes papéis, ou caso ao menos tenham lido isso no meu blog; vocês já podem ter certeza que fazem parte da minha vida, que já pensei em vocês enquanto escrevia todas estas linhas. Que já me moldaram a personalidade, o humor, o dia. Contudo, aqui, eu faço uma nota especial: Alguns de vocês estarão recebendo estas folhas dentro de envelopes. Vocês, a quem enderecei especialmente uma das cópias de meus escritos, eu gostaria que refletissem realmente sobre as linhas escritas. Porque, para vocês, estas linhas guardam muito mais que uma mensagem para a vida, elas levam para si um pedido. Um pedido meu, guardado nas entrelinhas das palavras escritas. Qual é, exatamente, o pedido? Podem ter certeza que pessoalmente eu nunca direi. Contudo, com um mero esforço vocês podem identificá-lo.

Por terem lido tudo, até aqui. Ou até mesmo para os que passaram os olhos pelas palavras, deixo aqui, neste fim ou começo de ano, um muito obrigado. Não por se darem ao trabalho de apreciarem meu trabalho, mas sim, por fazerem parte da minha vida.


Abraços e Felicidades.

E, aproveitando as mensagens das palavras de meu avô.

Sempre que precisar, vocês podem me chamar.

Eu, farei o possível.









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O Poema é a letra de uma música japonesa chamada "Nada Sou Sou".

Caso queiram ouvi-la, o link de youtube para ela é Este, a canção veio da banda Okinawana BEGIN, e, querendo ou não, tanto pela sua letra poética, quanto pela sua história na minha vida - meu avô gostava muito dela, e sempre desejou que eu a cantasse -, ela se tornou uma canção importante na minha vida. Espero realmente que a postagem seja de bom grado a todos. Feliz Festas.

7 comentários:

  1. Você conseguiu! Conseguiu escrever um texto que tocasse meu coração. Palavras que tiraram algumas lágrimas. Palavras com muito sentimento e carinho para quem ler.

    Tive a grande oportunidade de receber o texto e fiquei muito feliz. Feliz por poder fazer parte do seu círculo de amigos. Não te conheço ainda. Não sei quem é ou de onde é. Mas sei que é uma grande pessoa. Uma pessoa forte e com grandes ideais. Grandes sonhos.

    Esse ano passei por uma experiência forte. Quase fui “abraçada pelos braços gelados”. Quase que a Certeza me pegou. Fiquei 15 dias no hospital, 5 desses dias na UTI. Um local onde pude ver pessoas no leito de morte, mas mesmo assim sorrindo. Um local onde familiares não podem entrar. Pude perceber o quanto sou querida, e o quanto a família se importa. Pude perceber, que aquelas pessoas que achava que não ligavam para mim, de alguma forma ligaram e se importaram. Vi, que não importa a situação, a família sempre vai estar ao seu lado.

    Com essa experiência, pude perceber tudo isso que escreveu nesse texto. Um texto forte e com muita propriedade.

    Eu tenho um sonho também. Um sonho quase que impossível. Mas nunca deixarei de deixar esse sonho ir embora. Nunca podemos deixar que nada nem ninguém diga que devemos desistir de algo assim.

    Aprendi também que nada é por acaso. Se você entrou na minha vida, tem um motivo. Realmente o texto me tocou. Pude me identificar com cada palavra. E por isso estou aqui escrevendo para você. Te convido a realizar seus sonhos. E quando conseguir, você vai me contar. Assim como eu te contarei se eu conseguir. É aqui que surge uma amizade forte. Você me disse uma vez isso, e pude ler aqui também: “Sua alma tocou a minha.”

    Te desejo um Natal cheio de luz e paz. Desejo também que 2011 seja cheio de realizações. E nunca se esqueça de ser feliz. Fazer o que gosta e o que quer sempre com felicidade. Mesmo que seja uma obrigação importante, faça feliz. Assim tudo fica mais prazeroso e fácil.

    Um grande beijo,
    Carolina M. Penteado, vulgo Sara Akane.

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  2. Olá Querido Amigo!

    Se assim posso chama-lo... espero que sim!

    Quase sem palavras... vc disse todas! rs

    E com uma breve tempestade em meus olhos... eu gostaria de deixar aqui minhas emoções em ter lido "calmamente" suas páginas...

    Em algumas eu voltei e reli... em todas eu aprendi... pra sempre me lembrarei! Poderia ressaltar várias "linhas" tão bem escritas...fiquei presa em muitas delas! Mas... ressalto a essência do seu texto... "Almas que se tocam..." Por essa frase eu fiquei pra te seguir quando cheguei aqui... seguir, pode tbm significar: aceitar... desejar... necessitar...gostar... e nisso se resume minha emoção... na felicidade de ter encontrado vc e vc já ter deixado suas digitais em minha alma e feito poeira em meu caminho.

    Deixo carinho e beijo
    Sil
    Sempre aqui

    Felicidades... sempre!

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  3. Puxa vida Tadashi, vc se superou de novo, a cada texto que vc escreve eu acho que vc está melhor! Prabens porque eu senti a SUA emoção nessas linhas e isso me emocionou também... Parabens amigão, eu quero continuar seu amigo por muitos e muitos anos, e quem sabe um dia a gente até se coneça pessoalmente! Vc é um bom amigo, apesar de escrever esses textões quilométricos, hahahaha, mas esse valeu mesmo a pena!

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  4. “Percebi que os fatos espontâneos nunca recebem, e talvez nunca receberão, seu devido valor.”

    Nossa, Tadashi, provavelmente eu já li algum texto seu e disse: “Esse foi o melhor texto que você já escreveu”. Se por acaso eu já comentei isso em alguma de suas postagens, esqueça! Este aqui é o seu melhor texto, é maravilhoso, e isso tudo porque você o escreveu sendo simplesmente VOCÊ! Talvez alguns não percebam o quão valoroso você é, mas eu tenho a certeza de que todos aqueles que têm essa percepção o admiram bastante. Eu admiro muito você! Absorvi cada palavra e tentei tomá-las para mim como aprendizado!
    Faz alguns anos, eu li um livro em que falava que não valia à pena ficarmos no “e se...”, eu realmente nunca havia parado para pensar sobre isso, embora seja verdade que o “e se...” não nos leva a lugar algum, pois as consequências dos atos dependem das escolhas que tomamos, cabe então a nós tomarmos as decisões corretas e se errarmos, tudo bem, que isso sirva de aprendizado e seja base de acertos futuros e que não haja arrependimentos!

    “[...]Eu percebi que, mais importante que impressões e pensares, sempre estará a realidade. [...]Contudo, nunca faltará tempo para se consertar um erro.”

    Engraçado é que realmente há pouquíssimos motivos para fazermos inimizades, o pior de tudo é que às vezes nos ligamos a coisas tão pequenas e acabamos destruindo algo que era importante, embora não víssemos a importância que tinha. Já aconteceu comigo de deixar de falar com alguém que eu gosto demais, no momento eram motivos irrefutáveis, entretanto depois de um tempo eu parei para pensar e percebi que tinha esquecido os motivos que me fizeram parar de falar com ele. Então eu acabei com toda a minha capa de orgulho, sim, pois é isso que faz com que nos apeguemos a essas coisas torpes e pequenas, e pedi perdão. Posso dizer que foi uma das melhores coisas que me aconteceram esse ano e mais um aprendizado! :D

    Você falou sobre temer o desconhecido, essa é uma das grandes verdades, meu amigo (senti liberdade de chamá-lo assim). Eu concordo plenamente com ela. É por isso que tememos a morte, o escuro... Por mais que eu tenha passado dessa fase de temer essas coisas, eu entendo perfeitamente quem teme a eles. Mas há um pequeno temos sobre o desconhecido que ainda paira sobre mim: o futuro. Amo aventuras e entro de cabeça nelas, assim enfrento o futuro, não obstante eu não sei o que ele trará, portanto, só espero para poder enfrentar! “O fato é que o futuro nunca acabará.”

    Bem, agora eu estou na parte V do seu texto e já escrevi um texto gigante! Desculpe por isso! Rs
    Então é melhor eu parar de comentar por aqui e terminar de ler o texto! Amei a música que você mandou pra mim no comentário da minha última postagem! Parabéns por essa postagem que me surpreendeu bastante! Admiro cada vez mais a sua escrita!
    Beeijo e Feliz Ano Novo! :D

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  5. Sem palavras. Certamente esse é o melhor texto do blog. Talvez porque, como disse a pessoa acima, você o escreveu sendo apenas você. Ou talvez porque escreveu com emoção. Emoção a qual consegiu transmitir perfeitamente ao leitor. Percebi lágrimas em algumas palavras.
    Destacaria frases que me tocaram profundamente. Todo o texto me tocou. Mas prefiro destacar a que me pertubou: "Você está dando a eles o devido valor?". Essa certamente me fez refletir bastante.
    Enfim, feliz ano novo! E obrigada pelos textos que escreve! :)

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  6. Gordo, só uma coisa: Você é foda cara. Te admiro pra caramba.
    E quanto às palavras, além de belas e profundamente marcantes, como só você sabe escrever, elas emanam sinceridade.
    Fique com a força maior e tenha um excelente ano novo.
    Abraços.

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  7. Oi, Tadashi!
    É a primeira vez que leio um conto seu, mas sempre soube que você escrevia...
    Seria mentira dizer que você apenas escreve...você escreveu aqui mais que palavras, escreveu sentimentos.
    Tais sentimentos me tocaram...e de uma forma ...não sou boa com as palavras como você, não sei escrever aqui o que senti ao terminar minha leitura.
    Esse foi o primeiro que li, mas não será o último.
    Espero que os outros contos sejam tão bons ou melhores que esse...mas posso dizer que esse me marcou muito

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