ㅤ Conforme adentrava o lar; mostrava-se, imponente, onisciente. Era de mármore, pele prateada, roupas que pesavam toneladas. Tocou nos lábios dela, mas ela só sentiu pó e pedra. Olhou-a por cima dos ombros e depois deixou correr sua purificação.
ㅤ A água desceu sobre o corpo. O prateado se substituíra pela cor do pecado; as roupas de mármore e pedra, jogadas num canto. Ele a viu sorrir. Renunciara ao posto de Deus. Agora era só o marido dela. Beijou-a, e agora sentira sua carne e amor.
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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Renúncia à Divindade
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rapaz, que legal heim, hahahaha vc viajou legal nesse texto! Gostei muito. E finalmente uma postagem nova né...
ResponderExcluirHahahahahahahaha. Valeu meu amigo!
Eu gostei do texto, Tadashi! Achei muito maneira a forma como você misturou a divindade com o emprego da personagem, enfim, eu curti! rsrs
ResponderExcluirBeijão! E vê se aparece mais por aqui, hein? rsrs
;*